sexta-feira, 28 de março de 2008

Campanha aos dizimistas das igrejas



"De graça recebeste, de graça dai"
Jesus
Mateus 10,8



Pra que colocar a igreja como intermediária entre nossa caridade e o próximo?

Que tal dar a décima parte do que se ganha diretamente ao próximo?

Ou seja, exigir que os pastores recomendem que se dê diretamente aos necessitados, lembrando que a verdadeira caridade, o amor consequente e prático não precisa ser em dinheiro necessariamente, pode ser um sorriso, um incentivo, um apoio, calar-se, enfim, lembrar que todos podemos fazer boas obras e sem esperar nada em troca.

Muitos alegarão que a igreja precisa pagar suas contas, então junte-se a isso que as igrejas deixem abertos aos seus membros as contas dela e que seus membros somem a quantia EXATA de forma transparente.


Acredito que uma medida como essa não seria estranha a uma igreja bem intencionada.
pois:
• Suas despesas serão sanadas
• A igreja se livra de dúvidas sobre sua probidade.
• Seus membros passam a justificar ir à igreja, tornando prático o Evangelho em vez de repetição do que fizeram os seguidores de Jesus em seu tempo.
• Ganha mais respeito e credibilidade.
• Cumpre-se como se vê na bíblia, do velho ao novo Testamento)
• Garantia de que o destino do dízimo seja cumprido.
• Pratica-se o dízimo e as ofertas como está na bíblia.

Escândalos como se vê fartamente por aí e nos meios de comunicação poderão cair e no lugar do pastores que passam a maior parte do culto falando da fé dos fiéis que não deve ter limites ao mesmo tempo que pede dinheiro em quantidade mediante o tamanho da fé destes, ficariam os pastores que dedicam suas vidas para falar sobre Jesus, não por dinheiro como fazem os mercenários da fé, mas por amor, como deve ser, a exemplo de Jesus.

Em meio ao comércio da fé que se institucionalizou, fazendo com que empresários percebam que o mercado da fé é altamente lucrativo e TANTAS igrejas nasceram assim, quantas igrejas de boa fé sobrariam?

Certamente as únicas que merecem continuar. E as que merecem continuar são aquelas que o praticam de acordo com a bíblia. E na bíblia está bem claro e muito bem explicado nesses vídeos, pelo professor de História do Cristianismo Leandro Vilella:

PARTE 1


PARTE 2


34.Então o Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo,
35.porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes;
36.nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim.
37.Perguntar-lhe-ão os justos: - Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber?
38.Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos?
39.Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar?
40.Responderá o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes.
41.Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: - Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos.
42.Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber;
43.era peregrino e não me acolhestes; nu e não me vestistes; enfermo e na prisão e não me visitastes.
44.Também estes lhe perguntarão: - Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino, nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos?
45.E ele responderá: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer.
46.E estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna.
(Mateus 40)

Se tirarmos dos falsos profetas e darmos diretamente aos pequeninos, lutamos contra a iniquidade e certamente, a Jesus estaremos a fazer.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Credo de Atanásio

"O Credo de Atanásio, subscrito pelos três principais ramos da Igreja Cristã, é geralmente atribuído a Atanásio, Bispo de Alexandria (século IV), mas estudiosos do assunto conferem a ele data posterior (século V). Sua forma final teria sido alcançada apenas no século VIII. O texto grego mais antigo deste credo provém de um sermão de Cesário, no início do século VI."


Todo aquele que quiser ser salvo, é necessário acima de tudo, que sustente a fé católica.
A qual, a menos que cada um preserve perfeita e inviolável, certamente perecerá para sempre.
Mas a fé universal é esta, que adoremos um único Deus em Trindade, e a Trindade em unidade.
Não confundindo as pessoas, nem dividindo a substância.
Porque a pessoa do Pai é uma, a do Filho é outra, e a do Espírito Santo outra.
Mas no Pai, no Filho e no Espírito Santo há uma mesma divindade, igual em glória e co-eterna majestade.
O que o Pai é, o mesmo é o Filho, e o Espírito Santo.
O Pai é não criado, o Filho é não criado, o Espírito Santo é não criado.
O Pai é ilimitado, o Filho é ilimitado, o Espírito Santo é ilimitado.
O Pai é eterno, o Filho é eterno, o Espírito Santo é eterno.
Contudo, não há três eternos, mas um eterno.
Portanto não há três (seres) não criados, nem três ilimitados, mas um não criado e um ilimitado.
Do mesmo modo, o Pai é onipotente, o Filho é onipotente, o Espírito Santo é onipotente.
Contudo, não há três onipotentes, mas um só onipotente.
Assim, o Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus.
Contudo, não há três Deuses, mas um só Deus.
Portanto o Pai é Senhor, o Filho é Senhor, e o Espírito Santo é Senhor.
Contudo, não há três Senhores, mas um só Senhor.
Porque, assim como compelidos pela verdade cristã a confessar cada pessoa separadamente como Deus e Senhor; assim também somos proibidos pela religião universal de dizer que há três Deuses ou Senhores.
O Pai não foi feito de ninguém, nem criado, nem gerado.
O Filho procede do Pai somente, nem feito, nem criado, mas gerado.
O Espírito Santo procede do Pai e do Filho, não feito, nem criado, nem gerado, mas procedente.
Portanto, há um só Pai, não três Pais, um Filho, não três Filhos, um Espírito Santo, não três Espíritos Santos.
E nessa Trindade nenhum é primeiro ou último, nenhum é maior ou menor.
Mas todas as três pessoas co-eternas são co-iguais entre si; de modo que em tudo o que foi dito acima, tanto a unidade em trindade, como a trindade em unidade deve ser cultuada.
Logo, todo aquele que quiser ser salvo deve pensar desse modo com relação à Trindade.
Mas também é necessário para a salvação eterna, que se creia fielmente na encarnação do nosso Senhor Jesus Cristo.
É, portanto, fé verdadeira, que creiamos e confessemos que nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é tanto Deus como homem.
Ele é Deus eternamente gerado da substância do Pai; homem nascido no tempo da substância da sua mãe.
Perfeito Deus, perfeito homem, subsistindo de uma alma racional e carne humana.
Igual ao Pai com relação à sua divindade, menor do que o Pai com relação à sua humanidade.
O qual, embora seja Deus e homem, não é dois, mas um só Cristo.
Mas um, não pela conversão da sua divindade em carne, mas por sua divindade haver assumido sua humanidade.
Um, não, de modo algum, pela confusão de substância, mas pela unidade de pessoa.
Pois assim como uma alma racional e carne constituem um só homem, assim Deus e homem constituem um só Cristo.
O qual sofreu por nossa salvação, desceu ao Hades, ressuscitou dos mortos ao terceiro dia.
Ascendeu ao céu, sentou à direita de Deus Pai onipotente, de onde virá para julgar os vivos e os mortos.
Em cuja vinda, todos os homens ressuscitarão com seus corpos, e prestarão conta de suas obras.
E aqueles que houverem feito o bem irão para a vida eterna; aqueles que houverem feito o mal, para o fogo eterno.
Esta é a fé Universal, a qual a não ser que um homem creia firmemente nela, não pode ser salvo.