sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Doar-se

Jesus, antes de vir à Terra nos revelar o Caminho que leva a Deus, — à nossa plenitude como parte integrante do todo fazendo parte da criação — o mundo espiritual, através dos anjos de Deus, já falava para os encarnados da Terra a missão de todos nós, espíritos ainda imperfeitos.

Os anjos de Deus eram os espíritos que atingiram essa compreenção maior, eles orientaram Moisés a guiar seu povo na ciência do Deus todo poderoso e único. Cada guerra, cada vitória e cada derrota desenhados nessa epopéia farta de leis disciplinares sobre esse povo teve uma essência de entendimento aos atentos estudiosos da bíblia: quem está trilhando o caminho que conduz ao Pai, colhe por sua ação o fruto da abundância, quem se afasta, colhe o vazio corroedor da alma em meio ao espinheiro.

Essa trajetória apenas preparava a vinda de Jesus que veio quando alguns poderiam ser a terra fértil onde a boa semente poderia ser plantada.

E qual é essa semente se não o amor entre todos e que a todos une? Não seria o mesmo amor que faz com que os anjos venham nos auxiliar a percorrer o Caminho?
Não seria o mesmo amor que Jesus nos pede ao próximo? o mesmo que ele sentiu por nós quando veio nos ensinar? Ou o amor que quando sentirmos, levaremos para além da vida para sermos os anjos de Deus?

Essa linha é clara e une toda a bíblia, torna ela coerente em si e na vida cotidiana e real:
Quando tomamos, é só aquilo e não temos paz. Quando fazemos apenas por nós, é passageiro. Quando nos doamos, nos outros nos completamos!


PS:Usei a foto de um cachorro para lembrar que eles sabem isso mais que nós.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Amar o inimigo

Jesus não nos pediu somente para amarmos o próximo como Ele nos amou, pediu mais, pediu para amarmos nossos inimigos. Disse que antes de fazermos nossa oferta, devemos nos reconciliar com nossos inimigos. Jesus não é um ser como o cristianismo o vê: um mero totem para ser adorado. Penso que aceitar Jesus significa aceitar o que Ele veio nos dar e para isso deu a própria vida, mesmo sabendo que muitos desperdiçariam isso em meras idolatrias. E o que veio nos dar foi a Boa Nova: Amar a Deus sobre todas as coisas (Inclusive sobre as religiões) e Amar o próximo como a nós mesmos (Inclusive, espíritas, ateus, homossexuais, pessoas felizes e realizadas que não precisam sublimar os sentimentos e que não precisam rezar berrando com música que se ouve a 10 quarteirões, enfim, a todos os que estão fora das igrejas TAMBÉM!). Alguns pensam que apenas adorar Jesus como um totem dá o passaporte para o céu, uma barganha igual fazem os presos com o carcereiro de prisão.


Mas na hipótese de haver um juizo final coletivo e houver uma separação entre as pessoas, quem seria salvo?

Quem ama seus inimigos ou apenas o colega que senta ao lado no banco da igreja?
Quem ama sem distinção, sem julgar, sem olhar os rótulos ou quem avisa que fulano é pecador, sem ver antes do irmão a sexualidade, a religião, etc?
Jesus odiou alguém ou amou sempre?

Logo, qual o maior "inimigo"?

Somos capazes de amar inclusive o maior adversário?
(Lembrando que adversário é a tradução do hebraico "satanas")

Ou imaginemos uma cena:
Reconhecemos satanás "em pessoa" e uma igreja INTEIRA sai em cima dele para linxá-lo. Qual a atitude verdadeiramente cristã? se juntar para ajudar a matar ou defendê-lo pois antes de tudo devemos nos posicionar a favor do mais fraco em meio a covardia?
É claro que esse que vos escreve não acredita num ente do mal, mas como esse ente se tornou real no meio religioso, como contrapeso do Cristianismo, pensei no valor que se dá ao Cristo quando o homem que ainda não aprendeu a resolver com seus inimigos, cria outros ainda maiores.

Jesus voltaria?


Se Jesus voltasse, como alguns acreditam, acreditamos que os religiosos em suas igrejas não o aceitariam. Certamente ele ignoraria os religiosos presos em dogmas deturpados. Se fosse mencioná-los seria para responder a religiosos cristãos que fossem cobrar dele sua presença, por acharem-se seus donos.
Certamente Jesus os chamaria de hipócritas e diria que já havia falado deles antes de se despedir, quando disse que o príncipe do mundo viria, que falaria em seu nome mas nada teria dele e que perseguiriam seus verdadeiros seguidores — que escolhe, (como sempre escolheu), fora do mundo religioso — julgando ser coisa santa.
Certamente ele não teria aprovado essa perseguição de séculos e séculos de inquisições, cruzadas e massacres, ainda mais usurpando seu nome.
Talvez fosse as igrejas também para chutar os vendilhões, já que por meras moedinhas de câmbio nas sinagogas de seu templo eram nada em comparação com a prostituição que a igreja se tornou.
Para o povo, perguntaria por que não o levaram a sério quando tanto os alertou sobre os falsos profetas, ainda mais aos que diriam agir em seu nome. Disse até que pelos frutos os conheceria e questionaria onde está o fruto da abnegação, do amor ao próximo, que deveria ser uma comunhão entre irmãos na terra e se transformou em meras campanhas de dízimos e ofertas cômodas e fugidias da verdadeira tarefa que cabia a cada um de nós.

Creio que ele não ligaria para ditames de moda e preferiria usar roupas confortáveis.
Questionaria as besteiras religiosas e falaria acima de tudo na beleza da vida, na beleza do mundo, lembrando que tudo veio do Pai e que o Pai ama a TODOS e não castigaria ninguém, como tanto ameaçam as igrejas por tantos interesses questionáveis.
Certamente chamaria atenção por causa de líderes religiosos enfurecidos com a forma verdadeira e contundente que Jesus ao falar de Deus e do reino de Deus contraporia com os dogmas da igreja mais sagrados, tornando-se mera coletânea de dogmas infrutíferos e escravizantes.
Quanto as diferentes religiões, certamente questionaria o porque disputam quem detém o verdadeiro Deus em vez de enxergarem JUNTOS a grandeza do Deus que é único e de todos.

Escrito Por Vince e Lau Klein

domingo, 19 de agosto de 2007

Deus ama o pecador mas abomina o Pecado



Jesus disse: "Não há pecado ; sois vós que os criais, quando fazeis coisas da mesma espécie que o adultério, que é chamado 'pecado'. Por isso Deus Pai veio para o meio de vós, para a essência de cada espécie, para conduzi-la a sua origem."
(Evangelho de Maria Madalena)

Quando vejo os " " "cristãos" " " falarem do "pecado", assim como falam com sua HIPOCRISIA a covarde frase "Deus ama o pecador mas abomina o pecado" vejo ai claramente, nitidamente o limite de seu entendimento, da sua compreenção do que Jesus nos ensinou. Vejo assim, tão transparentemente até onde vai o Cristo dentro deles.
O amor ao próximo, fazer ao próximo o que esperamos a nós mesmos e a compreenção do porque não devemos julgar é uma porta que seus orgulhos e vaidades não conseguem ultrapassar.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Repercussão cristã


Após séculos de deturpação histórica, o cristianismo causa reações como essas:

"O cristão comum é uma figura deplorável, um ser que não sabe contar até três, e que, justamente por sua incapacidade mental, não mereceria ser punido tão duramente quanto promete o cristianismo."
Nietzsche

"primeiro converta os cristãos aos ensinamentos de seus mestre. Quando eu ver os cristãos praticando os ensinamentos de jesus, eu me converterei ao cristianismo."
Mahatma Gandhi

"Cada vez que ouço cristãos falarem de moral, sinto revoltar-me o estômago."
Karlheinz Deschner

"Prefiro o paraíso pelo clima, o inferno pela companhia."
Mark Twain

Será que não tem alguma coisa errada?

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

O Outro Jesus segundo os Apócrifos

Inicio hoje a leitura desse livro que tem chamado minha atenção e finalmente comprei com mais 3. Não gosto de falar de livros que não li por completo, mas...
O Livro é de Antonio Piñero ,catedrático de Filologia Neotestamentária da Universidade Complutense de Madri, especializado en "Língua e literatura do cristianismo primitivo"
· Autor de textos sobre Novo Testamento e cristianismo primitivo.
"Orígenes del cristianismo"
"Guía para entender el Nuevo Testamento"
"Biblia y Helenismo: pensamiento griego y formación del cristianismo"
· Autor de unos cuarenta artículos científicos sobre judaísmo, Antiguo y Nuevo Testamento y cristianismo primitivo en revistas nacionales y extranjeras
· Tradutor de umas quince obras sobre Novo Testamento y cristianismo antigo
· Editor e tradutor de textos antigos (Apócrifos do Antigo Testamento; Textos coptos gnósticos de Nag Hammadi, descobertos en 1945; Atos apócrifos dos Apóstolos)
e é responsável pela edição monumental de Apócrifos del Antiquo Testamento, dirigida por A. Díez Macho.


Sinopse:

As lacunas deixadas pelos Evangelhos canônicos sobre a vida de Jesus já foram assunto de muitas especulações, e páginas e páginas foram impressas na tentativa de preenchê-las.Documentos de venerável antiguidade, não aceitos oficialmente nos primórdios da Igreja, vêm aparecendo cada vez mais em público e despertam o interesse pelas informações antes inéditas, atraindo por sua beleza e riqueza de detalhes. São os chamados Apócrifos. A Partir de documentos não canônicos aparece O Outro Jesus para preencher essas lacunas, oferecendo uma visão mais completa da vida e obra deste Ser que há dois mil anos nos fala aos corações e aos ouvidos sobre a Vida.




Pelas primeiras páginas, nessa costura que o autor faz, juntando os pedaços entre os apócrifos onde se combinam e se completam com coerência, e pelo cuidado de citar cada fonte, minha primeira impressão é que se trata de um belo livro.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

A Respeito da Salvação

Jesus deixa claro o que é necessário para a "salvação". Ele não salvou ninguém. Ele deixou o seu exemplo e suas palavras para serem seguidos. Isso não o diminui, pelo contrário, mostra o Espírito que nasceu como nós, muito antes dessa galáxia existir, que venceu todas as atribulações que estamos passando e VENCEU o mundo. Não adianta pertencer a alguma Igreja ou por ter fé, ou por se arrepender de ser pecador ou crer em Jesus como salvador adorando-o, etc.,
Quem não praticar os ensinos de Jesus, não colherá nada, não se transformará, não se aproximará do Pai. E não é porque Jesus nos condiciona a isso, mas porque ele representa a Verdade, representa o caminho perfeito para isso. É simplesmente Lei de causa e efeito.
Leia em Mateus 25: 31 a 46. "Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes."
Jesus deixa evidentemente claro aqui que a salvação não é pela Igreja nem pela fé, e sim pela obras praticadas a favor do próximo (CARIDADE ou amor ativo e consequente, doador sem esperar recompensa alguma), isto é, seguir os exemplo que ele deixou.
Ele reafirma esta idéia com a Parábola do bom Samaritano. O samaritano era considerado herege, pelos religiosos que passaram a passos largos diante do homem caído à beira da estrada, entretanto é o exemplo dele que Jesus recomenda seguir. Foi justamente este bondoso samaritano que, com obras (CARIDADE), provou que tinha mais fé que os outros dois.
Paulo exorta a Timóteo a praticar boas obras a favor de todos: amor altruísta!
Tiago 2, 14-17: Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também a fé, se não tiver as obras (CARIDADE ou amor ativo e consequente, doador sem esperar recompensa alguma), é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.
Ao concluir dizendo "mostrarei a minha fé pelas minhas obras", Tiago traz o conceito de que é necessário ter uma fé OPERANTE. A fé se mostra nas obras que realiza. Que adianta ter fé se o irmão ao seu lado passa fome? É o questionamento incontestável de Tiago para os que dizem que apenas a fé é que salva. Aliás, não tem o menor sentido e só ee coerente com o dogma romano que não se sustenta lido por completo, sem separar partes.
Tiago 1, 22-27: E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era. Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecidiço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito. Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã. A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta (CARIDADE): Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo.
Tiago 2, 26: Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta
1 Pedro 4, 7-11: Mas, sobretudo, tende ardente CARIDADE uns para com os outros; porque o CARIDADE cobrirá a multidão de pecados.
1 João 3, 17-18: Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus? Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.
Todos os textos acima, não deixam dúvidas de que a Caridade, não este dogma da Igreja, que aproximam o homem da salvação.

domingo, 12 de agosto de 2007

Adoção por casal homossexual

Alguns países já permitem judicialmente a adoção de crianças órfãs por casais homossexuais. Mesmo com polêmicas e brigas na justiça.
As adoções com sucesso mostram que crianças educadas por pais homossexuais não levam a criança a se tornar homossexual (da mesma forma que casais heterossexuais não garantem filhos heterossexuais). Os colegas das crianças adotadas por homossexuais acabam por ver com naturalidade e com isso crescem sem preconceito.

Mas por que colocar esse assunto aqui?
Só lembrar que Jesus nos pediu para amar o próximo como a nós mesmos sem julgar, então fica a pergunta:

Devemos simplesmente amar o próximo e no caso, permitir que uma criança que poderia crescer num orfanato tenha um lar, com pessoas que podem amá-la (e não importa a vida sexual do casal ou o que fazem no quarto, da mesma forma que não nos interessa como o casal heterossexual age em sua intimidade), ou é melhor sermos juizes de Jesus e, dentro da nossa interpretação do que seja o certo, impedir que casais homossexuais adotem essas crianças?

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Não creio na Ressurreição.

Em Gênesis 2:7 “O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra” Eclesiastes, 12 (5, 6 e 7) 5 “...porque vais à casa eterna, ...” (morte do corpo) 6 “...antes que se rompa o fio de prata...” (fio que liga o espírito ao corpo) 7 “... e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” Vemos então que o nosso corpo é feito do barro (pó), e o barro ou pó volta a terra, e o espírito volta a Deus. Esta claro que o corpo não renasce. Do pó ao pó.
Paulo em 1 Corintios 15:44 diz: semeado corpo animal (feito do pó), ressuscita corpo espiritual. Se há um corpo animal, também há um espiritual.
Paulo tem ainda o cuidado de ensinar em 1 Corintios 15:39, que “Nem todas as carnes são iguais: uma é a dos homens e outra a dos animais; a das aves difere da dos peixes.” Isto é, que o Espírito do homem renasce sempre em corpo humano. Porque ele explicou isto? Porque ele pregava aos Gregos, e os grego criam na metempsicose, que é a crença na possibilidade de um espírito humano voltar à vida terrena no corpo de um animal. Logo: a ressurreição no sentido da igreja romana de Constantino, como pregam os católicos e evangélicos não será no mesmo corpo, porque se fosse assim, Paulo não precisaria se preocupar em combater a metempsicose. Sabedoria 8:19 e 20: "Eu era um bom rapaz, por isso caí num corpo perfeito”. Temos nestes dois versículos 3 questões: 1° Preexistência do Espírito: Eu era um bom rapaz, ou seja, na vida anterior, ou era quando? 2° Karma: Por ser um bom rapaz ele ressuscitou em um corpo perfeito. 3° Reencarnação: “por isto cai num corpo perfeito”. Paulo nos ensina, em Filipenses (1;23) que o Espírito não morre junto com o corpo que ele habita, mas continuará vivo após a morte do corpo: “Sinto-me pressionado dos dois lados: por uma parte, desejaria desprender-me para estar com Cristo - o que seria imensamente melhor”. Se lermos os versículos 21 e 22 fica claro que Paulo quer a morte do corpo para seu espírito ir livre ao Cristo. E em João 6:63, temos o próprio Jesus dizendo: “O espírito é que vivifica, a carne de nada serve. As palavras que vos tenho dito são espírito e vida.” O Espírito vive, a carne pra nada serve. Isto dispensa qualquer comentário.

Mas poderiam citar
a clássica "E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo", (Hebreus 9:27). De fato o homem morre uma vez só "e bem morrido MESMO". “Aquele que desce à sepultura, jamais se levantará” (Jó 7,9). Além de que, esta afirmação do Livro de Jó nos mostra como o homem era visto pelos semitas, pelo seu lado fenomênico, material, mostra-nos também que a ressurreição não é do corpo, mas do espírito, pois jamais subirá o que desce à sepultura, isto é, o corpo, a carne. Realmente, a ressurreição do corpo é do Credo da Igreja romana. Mas a da Bíblia é do espírito: "Temos dois corpos, um da natureza e outro espiritual; ressuscita o espiritual” (1 Co. 15,44). A ressurreição, inclusive a de Jesus Cristo, é também do espírito. Quando o espírito reencarna, ele ressuscita (ressurge) na carne. Quando o homem morre, seu espírito ressuscita no mundo espiritual, ou volta se precisar resgatar algo para sua evolução, para cumprir cada til e cada i antes que possa sair debaixo de céu e sobre a terra, até que aprenda a amar como Jesus nos amou. "Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá" (Ap. 3,12).

Logo, sem Zumbis...

O Evangelho de Judas (National Geographics)



Esta é uma revelação que com certeza vai suscitar discussões acaloradas: De acordo com um texto antigo recém-descoberto, o chamado "Evangelho de Judas", o discípulo conhecido por ter traído Jesus pode ter sido o servo mais fiel do Cristo e ter aceitado a desgraça perpétua por levá-lo à morte - devido a um pedido do próprio Salvador.

Examine a mística do pensamento gnóstico do início da era cristã, expresso em palavras escritas em um papiro encadernado em couro e atribuídas ao próprio Jesus.
Ouça as interpretações de quatro estudiosos da Bíblia.
Acompanhe o trajeto deste documento frágil, de sua descoberta no Egito a sua tradução, culminando na apresentação ao mundo.
E compartilhe suas idéias a respeito de como as informações contidas nele podem abalar as bases da fé cristã nesta belíssima Reportagem da National Geographics. Abaixo o vídeo:


O Evangelho de Judas pode ser avaliado na íntegra aqui neste blog.


Dr Rudolph Kasser unindo os pedaços

Parte 1

No filme 1 vemos Irineu decretar esse Evangelho como heresia. O Livro em questão é "Contra as Heresias" escrito em 180 dC, fazendo parte desse blog.


Parte 2


Parte 3


Parte 4


Parte 5